Mantendo as atividades de rotina, uma equipe da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Gipoa), da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) apreendeu, nesta semana, mais de 1,9 toneladas de carne suína de procedência desconhecida em um estabelecimento no bairro São José, na avenida Autaz Mirim, na zona leste de Manaus.
Os produtos estavam armazenados em uma câmara fria e seriam usados para a produção de linguiça, combinados com ingredientes vencidos para disfarçar o aspecto deteriorado. Visando resguardar a saúde pública, a Adaf interditou o estabelecimento que possui o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e aplicou os autos de infração e apreensão. O proprietário do estabelecimento tem 30 dias para apresentar a defesa junto à Adaf, garantindo a segurança sanitária dos alimentos comercializados no local.
De acordo com a coordenadora de fiscalização da Gipoa, Gisele Torres, as fiscalizações feitas pela Adaf resguardam o consumidor de comprar um alimento sem procedência e com riscos à saúde.
“O trabalho da Adaf resguarda o consumidor de comprar um alimento irregular, verificando durante as fiscalizações como é feita a manipulação desses alimentos que estão sendo comercializados e se todos estão seguindo os nossos parâmetros de qualidade”, ressaltou Gisele.
Participaram da fiscalização e apreensão, um médico veterinário, um auxiliar de fiscalização agropecuária e um técnico de fiscalização agropecuária que destinaram a carga para o aterro sanitário para a devida destruição.
O diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, comenta a importância do trabalho de fiscalização feito pela Gipoa.
“As atividades executadas pela Gerência de Inspeção são fundamentais para a segurança alimentar do consumidor amazonense. As fiscalizações de rotina são feitas para evitar que sejam comercializados produtos de origem animal impróprios, resguardando a saúde pública, além de combater os estabelecimentos clandestinos no estado do Amazonas”, afirmou. A Adaf alerta que qualquer produto de origem animal que seja comercializado sem os padrões higiênicos sanitários apresenta risco de infecções ou até de dano irreversível. A agência conta com o AdafOuv, canal de atendimento para recebimento de denúncias relativas a estabelecimentos clandestinos ou que estejam comercializando produtos de procedência duvidosa.
Fonte: Assessoria