O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elaborou um plano preventivo visando a divulgação de informações, caso haja alguma interrupção no suprimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) que venha a afetar as seções eleitorais no dia de votação, domingo próximo, 2.
Além de definir atribuições para diversos órgãos e agentes do sistema, o plano prevê garantias de fluxo de comunicação institucional entre ONS, Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), bem como transmissoras, distribuidoras e Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O plano está concentrado em duas datas: dia 2 de outubro, quando será realizado o 1º turno da votação, e 30 de outubro, data do 2º turno para as localidades onde houver a continuidade da votação”, informou o ONS.
Monitoramento
A Aneel explicou que o plano foi aprovado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), de forma a chancelar as “ações de responsabilidade de todos os agentes do setor elétrico”, para “conferir grau adicional de segurança na operação do sistema elétrico” durante as eleições.
“A fiscalização da Aneel determinou, por meio de ofícios aos agentes de geração e de transmissão, providências no sentido de reforçar a segurança dos sistemas elétricos no período das eleições, bem como a disponibilização de equipes para retorno o mais rápido possível em caso de eventos que venham a afetar o atendimento durante o período em questão”, informou a Aneel.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério de Minas e Energia disse ter formalizado tanto às distribuidoras como ao ONS a necessidade de medidas preventivas para o fornecimento de energia durante as eleições. “A coordenação do processo fica a cargo do ONS, no âmbito do Sistema Interligado Nacional, e das distribuidoras, no caso dos atendimentos localizados”, detalhou ao informar que as medidas adotadas seguem padrão do setor e são feitas periodicamente “quando há eventos de grande relevância”.