Os representantes do Conselho Municipal de Educação reunião nesta terça-feira, 4, com o prefeito Dedei Lobo (UB) e a Secretária Municipal de Educação, Arnaldina Chagas. Em pauta o calendário da educação aprovado pelo Conselho Municipal com previsão de aulas até o dia 16 de dezembro. Há rumores de que as aulas devem terminar no final de novembro.
Diante as informações o Conselho pediu esclarecimentos sobre a modificação no calendário escolar que foram confirmadas pela Semed – Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a presidente do CME, Helena Ferraz dos Santos Malta a prefeitura de Humaitá confirma que não tem condições de cumprir o calendário. Não há recursos financeiros para o pagamento de pessoal, disse Helena.
O Conselho argumenta que o mês de fevereiro já foi prejudicado com o aumento de casos de covid-19, obrigando as aulas começarem mais tarde. Os sábados letivos não foram cumpridos, e por fim querem tirar nove dias de dezembro. “É um prejuízo enorme para a educação”, ponderou Helena Ferraz dos Santos Malta, lembrando que estamos vindo de dois anos de paralisação devido a pandemia.
A presidente do CME informa ainda a legislação que obriga no mínimo 200 dias letivos.
“Também nos preocupamos e reivindicamos a respeito dos funcionários que foram contratados no seletivo, assinaram contrato para um ano de acordo com o edital e agora não receberão o salário total de dezembro porque a prefeitura alega que não tem recurso”, afirma Helena.
A reunião desta quarta-feira, 5, terá a presença dos conselheiros e do presidente da Comissão de Educação na Câmara de Vereadores Russell Lello.