A dengue é uma preocupação constante para a saúde humaitaense. Existem os períodos com o maior número de casos, porém todos os meses são preocupantes. “O trabalho tem que ser em parceria. Município e comunidade, cada um tem que fazer a sua parte”, disse a Secretária Municipal de Saúde, Sara Riça.
Neste inicio de outubro a Vigilância Epidemiológica identificou um aumento no número de casos no Bairro Nossa Senhora do Carmo. Os agentes trabalham na eliminação dos criadouros, mas a população tem papel importante nesta batalha. “É necessário manter os terrenos limpos, e evitar depositar lixo nestas áreas”, disse Talles Costa, Coordenador do Controle da Dengue.
Uma simples tampinha de garrafa se torna um criadouro. Com o período de chuva, qualquer pingo d’água pode se transformar num criadouro. Os moradores podem ajudar na eliminação destes focos mantendo terrenos limpos, caixas d’água cobertas, e principalmente evitando qualquer descarte que possa acumular água.
Na próxima segunda-feira, 10, acontece uma ação conjunta da Semsa – Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica e a Seinfra – Secretaria Municipal de Infraestrutura no Bairro Nossa Senhora do Carmo.
A Semsa divulgou um Boletim Informativo no final de setembro confirmando 152 casos de dengue este ano em Humaitá. A equipe trabalhou com 446 suspeitas neste período. Na próxima quarta-feira, 12, deve ser divulgado o Lira – Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, realizado periodicamente. Este método identifica o número de imóveis com recipientes com larvas do Aedes aegypti.
O Bairro Nossa Senhora do Carmo já registrou este ano 20 casos de dengue. Os meses de maio e junho, juntos confirmaram 50 casos.
Apresentando sintomas as pessoas devem procurar a UBS mais próxima, ou o Agente Comunitário de Saúde. A Semsa informa que as coletas no Laboratório da Atenção Básica acontecem todos os dias. A pessoa deve estar há seis dias com sintomas. Febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo são os sintomas mais comuns.
A equipe de endemias tem feito busca ativa nos locais onde apresenta pessoas com sintomas, e tem encontrado ainda criadouros.