O Atlético Nacional superou as adversidades e conquistou o título inédito de Campeão dos Campeões do Madeira, neste sábado, 26, em Manicoré. A equipe humaitaense ficou encalhada quase 24 horas no Rio Madeira, durante deslocamento para Manicoré. Chegou praticamente em cima do horário da primeira partida na sexta-feira, 25, e foi superando cada obstáculo.
O primeiro jogo na sexta-feira, 25, foi uma espécie de teste para cardíaco. O Atlético Nacional abriu o placar, fez 2 x 0, sofreu um gol, voltou a ampliar para 3 x 1, e de repente viu o Santa Rosa de Novo Aripuanã encostar no marcado. Com empate no tempo normal, a vaga na decisão foi conquistada nos pênaltis. Com 5 x 4 no placar na cobrança de penalidades avançou para decisão.
A FINAL
Daniel Rato brilhou na decisão. O futebol é um esporte coletivo, e as características de cada um fortalece o conjunto. E foi assim que o Atlético Nacional montou sua equipe. Não abandonou o seu principal modelo de jogo 4-5-1, e soube mudar quando foi preciso para o tradicional 4-4-2. Daniel Rato marcou os dois gols do Atlético Nacional e escreve seu nome na história do futebol humaitaense. Rato se destaca em todas as competições por ser um artilheiro implacável.
Sobre o esporte coletivo. O Atlético Nacional superou ainda nesta Copa dos Campeões do Madeira a falta de ritmo. O futebol humaitaense está parado desde o primeiro semestre, quando quatro clubes disputaram a Copa dos Campeões. A bola não rolou até agora para o humaitaense de futebol. Na final a rivalidade entre Humaitá e Manicoré estava em campo com Atlético e Cruzeiro, melhor para Humaitá que fez o placar e segurou 2 x 1.
A Copa dos Campeões do Madeira contou com quatro equipes: Santa Rosa de Novo Aripuanã, Olímpia de Borba, o Cruzeiro de Manicoré, vice-campeão e o Atlético Nacional de Humaitá, grande campeão. A Organização foi a da Liga desportiva de Manicoré com apoio da Federação Amazonense de Futebol e Associação das Ligas de Futebol.