A Semsa – Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta quarta-feira, 1, um novo boletim para dengue, zika e chicungunya. As notificações de dengue saltaram de 174 para 307, com 66 confirmações. As suspeitas de zika mais que dobraram. Eram três suspeitas em 27 de janeiro e chegaram a sete nesta quarta-feira. O boletim apresenta quatro casos confirmados de zika em Humaitá.
Os casos de zika foram confirmados nos bairros Nova Humaitá, São Sebastião, São José e no São Francisco. Um em casa bairro. O Bairro São Cristóvão é o bairro com maior número de casos confirmados de dengue (12). Já o Bairro Nossa Senhora do Carmo que havia registra 3 casos de dengue na semana passada, agora subiu para seis no acumulado do ano.
A prefeitura de Humaitá vai reunir as secretarias da municipalidade, instituições de ensino e a sociedade organizada nesta quinta-feira, 2, para avaliar as ações realizadas até o momento para combater o Aedes Aegypti.
Saiba mais sobre a Zika
Na página do Ministério da Saúde na internet a Zika éw descrita como “uma arbovirose causada pelo vírus Zika (ZIKV). Arboviroses são doenças causadas por vírus (arbovírus) transmitidos por meio da picada de mosquitos, principalmente fêmeas. O ZIKV foi isolado pela primeira vez em macacos na floresta Zika de Kampala, Uganda no ano 1947. O primeiro isolamento humano do ZIKV foi relatado na Nigéria em 1953. Desde então, o ZIKV expandiu sua abrangência geográfica para vários países da África, Ásia, Oceania e Américas”.
O site do MS também fala sobree os sintomas e complicações do vírus “A maioria das infecções pelo ZIKV são assintomáticas ou representam uma doença febril autolimitada semelhante às infecções por chikungunya e dengue. Entretanto, a associação da infecção viral com complicações neurológicas como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré (SGB) foi demonstrada por estudos realizados durante surtos da doença no Brasil e na Polinésia Francesa”.
Quem está mais vulnerável
Todos os sexos e faixas etárias são igualmente suscetíveis ao vírus Zika, porém mulheres grávidas e pessoas acima de 60 anos têm maiores riscos de desenvolver complicações da doença. Esses riscos podem aumentar quando a pessoa tem alguma comorbidade.