Os alunos do CETI – Centro de Educação em Tempo Integral Tarcila Prado de Negreiros chamaram a atenção pela alegria e contagiaram as arquibancadas. Bem próximo a eles dois professores interpretes de libras, Emanuely Monteiro Celestino e Enicelmo Pereira Pessoa promoviam a inclusão. Tudo foi interpretado para um aluno surdo da Escola Álvaro Maia.
Na arquibancada uma delegação da Escola Estadual Álvaro Maia dava apoio ao Atleta surdo. Pelo menos cinco pessoas surdas acompanharam o trabalho dos professores. Além de promover a inclusão os professores divulgam o trabalho que acontece em sala de aula, e projetos que difundem a Linguagem de Libras.
A Lei 10.436/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão no país, completa 21 anos em 24 de abril. A linguagem de libras é uma língua de modalidade gestual-visual, que se exprime através da combinação de sinais e expressões faciais, as chamadas expressões não manuais. Os sinais utilizados substituem as palavras de uma língua de modalidade oral-auditiva.
“É algo que estamos lutando muito em nossa cidade, a divulgação da Libras, a questão da interpretação e mostrar para a sociedade que o surdo é atuante”, disse Emanuely. “Ele pode e deve estar em todo o lugar, mas ele precisa de acesso a comunicação e essa comunicação é feitas através da linguagem de sinais”, completou a professora.
O trabalho nas escolas é feito com alunos e professores. A Escola GM3 realiza um curso de libras presencial para a comunidade todas as segundas-feiras. O site Notícias da Amazônia conversou com a professora Emanuely Monteiro Celestino. Veja.