Os professores e profissionais da educação do Estado do Amazonas continuam em greve. A paralisação teve início nesta quarta-feira, 17, e atinge todos os municípios. Em Humaitá com exceção das escolas indígenas as sete escolas da zona urbana registram paralisação total ou parcial. Os alunos estão em casa. Os professores e profissionais da educação reivindicam reposição salarial de 25% referente as datas bases de 2021 e 2022 e outros benefícios.
A presidente do Sinteam – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, Ana Cristina Rodrigues confirmou uma reunião para esta quinta-feira, 18. O retorno a mesa de negociação ainda não tem local definido. O Sinteam está convocando os profissionais em educação para concentração no Largo de São Sebastião, a partir das 13h. o encontro com o representante do governo deve acontecer às 14h. No primeiro dia de paralisação profissionais de 34 municípios participaram da greve. Segundo o sindicato 5 mil manifestantes foram para a Assembleia Legislativa.
Os profissionais – administrativos, professores, pedagogos, merendeiras, vigias, auxiliares de serviços gerais e aposentados – reivindicam 25% de reajuste salarial, o pagamento das progressões por titularidade e tempo de serviço, reajuste do vale-alimentação e do auxílio-localidade, revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e plano de saúde para aposentados.
O Delegado do Sinteam em Humaitá, professor Aldemi de Oliveira Costa participou do programa Notícias da Amazônia na FM 104.9. Ouça parte da entrevista.