Técnicos da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas- Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), participam, até ontem, 7, em Brasília, de oficina para preparação para oferta de cursos voltada à eliminação da malária.
O evento é promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde. A ocasião reuniu gestores, técnicos e pesquisadores que atuam no combate à doença no país.
Durante o treinamento, o coordenador de Eliminação da Malária, da SVSA/MS, Cássio Peterka, apresentou proposta que objetiva evitar que as pessoas não adoeçam por malária na Amazônia nos tempos atuais. “Este momento foi para aproveitar a experiência de todos e assim construir um instrumento que ajude a buscar os melhores resultados para a eliminação da malária”, salienta Cássio.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, presente no evento e acompanhada pela equipe técnica, aproveitou para conhecer as lideranças no âmbito de gestão, técnicos e pesquisadores dos outros estados, que também tem o mesmo desafio voltado para a eliminação da malária em seus territórios.
“A oficina de forma prática possibilitou este intercâmbio técnico e científico, no qual permitiu identificar os desafios comuns entre os estados. E, neste sentido, focar em estratégias mais assertivas para o controle e eliminação da doença no país”, avaliou Tatyana.
O cenário epidemiológico da malária no Amazonas foi apresentado pela gerente de Doenças Transmitidas por Vetores (GDTV-Malária) da FVS-RCP, Myrna Barata, que explanou sobre a série histórica de casos no Estado que reduziram de mais de 200 mil casos para 50 mil casos até junho de 2023.
“Dentre os diversos desafios a serem enfrentados nesse processo de eliminação da malária no Amazonas, está a malária em áreas indígenas e em áreas de garimpo que vem aumentando nos últimos anos”, avaliou Myrna.
Abordando sobre o panorama mundial dos programas de eliminação da malária, a primeira brasileira a se tornar professora titular na Universidade de Harvard, Márcia Castro, destacou a importância de uma maior integração de informação entre os órgãos do meio ambiente e a saúde. “Esses dados são importantes, pois alertas de áreas de desmatamento, associados aos dados epidemiológicos, permitem antecipar ações que previnam o aumento de casos primeiro da doença”, pontuou Márcia.
Fonte – Secom/AM