A Prefeitura de Humaitá atendeu neste final de semana, cerca de 300 famílias residentes em comunidades ribeirinhas do município, que foram atingidas por uma operação da Polícia Federal, que destruiu balsas, equipamentos, roupas e até mesmo gêneros alimentícios das famílias.
Técnicos da Secretaria de Assistência Social (SEMAS) e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), distribuíram cestas básicas e garrafões de água mineral, nas comunidades Malvina, Bananal, Ilha do Juma, Juma da Ghetal, Pacoval, Santa Rosa e outras.
De acordo com os técnicos da SEMAS, as famílias foram previamente cadastradas e nesse momento receberam a primeira ajuda, que prevê ainda novas etapas, inclusive com distribuição de roupas e calçados, já que em muitas situações, as balsas eram usadas como residências das famílias, situação muito comum nas comunidades ribeirinhas, e mesmo assim foram completamente destruídas pela Polícia Federal.
Segundo o prefeito de Humaitá, Dedei Lobo, a prefeitura pretende oferecer uma ajuda ainda mais ampla, inclusive, auxílio financeiro, pois, “sabemos da situação de calamidade enfrenta por essas famílias, que perderam tudo, moradia, roupas, documentos, alimentos e muito mais”, destacou o prefeito.
Ainda segundo o prefeito de Humaitá, a Prefeitura e o Governo do Amazonas estão em busca da melhor forma de socorrer imediatamente a essas famílias do interior do município.
OPERAÇÃO
Nas redes sociais da Polícia Federal de Rondônia a instituição divulgou um balanço da ação, realizada segundo a nota nos dias 14 e 15 de maio.
“A Polícia Federal, em ação conjunta com o @ibamagov , deflagrou, nos dias 14 e 15/5, a quarta etapa da Operação Febre do Fogo no Rio Madeira, na região de Humaitá, no sul do estado do Amazonas, a fim de combater a extração ilegal de minério de ouro.
Durante a ação foram inutilizadas 86 dragas, com o apoio de embarcações táticas, do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), de 22 policiais federais e de servidores do IBAMA.A Polícia Federal continua monitorando a atuação de atividades ilegais na região, a fim de preservar o meio ambiente e de identificar os responsáveis pelas práticas criminosas, para que sejam levados à justiça na proporcionalidade de seus atos”.
Fonte – Secom/PMH e Instagran/PF