A terceira reunião do Comitê Permanente de Agravos em Humaitá foi realizada nesta quinta-feira, 23, no auditório da UFAM da 29 de Agosto. As entidades participantes e a Defensoria Pública receberam um panorama com os números atualizados de arboviroses e covid-19. Nas últimas 24 horas Humaitá registrou quatro novos casos de covid, segundo o Boletim Epidemiológico, e o acumulado do ano chegou à 232 casos. “Há uma tendência de queda, depois do pico registrado nos primeiros 15 dias de janeiro”, informou a Secretária de Saúde, Sara Riça.
A enfermeira Sara Riça adiantou que está realizando um levantamento de dados para identificar as Associações de Bairros e seus respectivos presidentes. “Assim vamos atender a uma das sugestões do Comitê que pretende ampliar sua abrangência e alcançar outros setores da sociedade. Isso é importante para envolver cada vez mais a comunidade nas ações”, disse a Secretária.
A Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Aquila Oliveira apresentou a evolução dos casos de dengue, zika e Chikungunya em Humaitá nos primeiros 22 dias de janeiro. Neste período foram registrados três casos de dengue (São Cristóvão, São Domingo Sávio e Nossa Senhora do Carmo); um caso de chikungunya no Bairro São Sebastião, e dois casos de zika, um no Bairro São Francisco e outro na Comunidade Buiuçu (Rio Madeira).
“Esses são casos confirmados” destacou Aquila. No período a Semsa registrou 24 notificações para dengue, 21 notificações para Chikungunya e 11 para zika. “Na saúde nada é estático, e tudo vive em constante movimento”, alertou a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica para a necessidade de continuar com as ações de limpeza e combate ao mosquito aedes aegypti.
Em 2024 a Semsa confirmou 37 casos de dengue, com maior incidência no mês de março (13 casos); zika e Chikungunya um caso cada; Oropouche foram 56 casos confirmados no ano passado com maior incidência no mês de fevereiro (30 casos). Mayaro (uma doença febril aguda que se assemelha à dengue e à Chikungunya) foram confirmados três casos