O Campeonato Humaitaense de Futebol masculino está parado desde 16 de dezembro na fase semifinal. Organizado pela LHDA – Liga Humaitaense de Desportos Atléticos a competição chegou ao impasse nas semifinais quando as quatro equipes não entraram em campo. Os dirigentes procuraram a nossa reportagem após a divulgação das possíveis consequências como eliminação das agremiações da competição.
Os presidentes do Grêmio, Internacional, Moto Clube e São Cristóvão apresentaram uma ata onde ficou definido a arbitragem de Porto Velho nesta fase da competição, e outro documento onde informam que não entrariam em campo na data definida pela LHDA justamente por falta de ‘arbitragem qualificada’, termo utilizado no ofício. Cópias anexadas no final da matéria.
A ata como pode ser observada na imagem tem assinatura dos quatro dirigentes, o presidente da LHDA, Paulo Silas e um membro da Conselho Fiscal. Na ata, em reunião realizada no dia 12 de dezembro os clubes e a LHDA definem o acesso ao gramado do Arlindo Bráz da Silva e apontam para arbitragem de Porto Velho nas semifinais e final da competição.
Os dirigentes afirmam que foram informados em grupos de whatsAPP que os árbitros de Porto Velho não atuariam menos de 24 horas antes dos confrontos, e que imediatamente produziram um comunicado informando as razões pelas quais não entrariam em campo. O documento segundo os dirigentes foi recebido pelo presidente da Comissão de Justiça Desportiva de Humaitá. Confirmam que tentaram entregar ao secretário Municipal de Esportes e ao presidente da LHDA sem sucesso.
Os representantes das agremiações participaram de uma reunião na segunda-feira, 18, com representantes da LHDA, Semel e outros agentes, e teriam definido a sequência da competição. “Nós aceitamos pagar a arbitragem caso a LHDA e seus parceiros não consigam”, afirmaram os diretores, surpreendidos a após o encontro de pacificação com o rumo tomado pela Liga de oferecer denúncia na Comissão Disciplinar.
“Estamos acompanhando os desdobramentos pelas redes sociais e imprensa. Em nenhum momento fomos chamados a apresentar nossa versão aos fatos ocorridos, ou provas de que havia um acordo para arbitragem qualificada”, contestam os dirigentes. “Queremos ser ouvidos num possível julgamento da XXI Comissão de Justiça Desportiva de Humaitá”.
O site Notícias da Amazônia não ouviu nesta matéria os presidentes da LHDA, Paulo Silas e da Comissão Disciplinar, Antônio Malta. Porém, esta história continua pelo fortalecimento do esporte, agremiações e instituições. Esperamos contribuir para que o bom senso prevaleça e Humaitpa posso conhecer seu campeão em breve.
Os dirigentes não autorizaram registrar o encontro em fotografia solicitada pelo site.