O deputado estadual Dr. George Lins (UB), líder do União Brasil na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), destacou em pronunciamento na tribuna, nesta quarta-feira, 30, que a federação entre União Brasil (UB) e Progressistas (PP), agora oficializada como União Progressista (UP), surge como a maior bancada do Congresso Nacional e promete influenciar decisivamente projetos estratégicos para o Amazonas, como a defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a pavimentação da BR-319.
No Estado, a liderança do bloco será exercida pelo governador Wilson Lima, que enfatiza a importância de integrar a Amazônia ao desenvolvimento nacional.
Com 109 deputados federais, a federação se tornou a maior força na Câmara dos Deputados. No Senado, conta com 14 parlamentares, incluindo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (UB-AP). A UP também reúne seis governadores, quatro ministérios, quase 1.400 prefeitos em todo o país e 12 mil vereadores.
No Amazonas, a base é ainda mais robusta: são 25 prefeitos, 202 vereadores, seis deputados estaduais e dois deputados federais. Entre os estaduais, Dr. George Lins reforça o compromisso da bancada com pautas regionais.
ZFM e BR-319
Conforme Dr. George, a federação fortalecerá ainda mais a defesa das principais demandas do Norte. “Não há desenvolvimento social sem crescimento econômico.
A Amazônia não pode ser vista apenas pela floresta; há mais de 20 milhões de pessoas que precisam de emprego e infraestrutura”, ressaltou dr. George Lins.
Segundo ele, a federação amplifica a voz do Amazonas em Brasília: “Com essa união, ganhamos força para lutar pela manutenção dos incentivos da Zona Franca de Manaus e por investimentos urgentes na BR-319, essencial para o escoamento de produção e o combate ao isolamento logístico. Estamos unidos para transformar o Amazonas em um polo de oportunidades”.
A presidência nacional da UP será compartilhada entre Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio de Rueda (UB), enquanto no Amazonas o comando estratégico ficará com o governador Wilson Lima. O bloco já sinaliza que priorizará agendas bipartidárias, como reformas econômicas e projetos de infraestrutura, sem abrir mão da defesa intransigente dos interesses regionais.
