A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 6, em Cacoal/RO, a operação “CARAT” que visa desarticular associação criminosa voltada para o comércio ilegal de diamantes extraídos ilegalmente de Terras Indígenas situadas no Estado de Rondônia.
As investigações iniciaram após o incidente que ocorreu no dia 27 de janeiro do ano passado no qual um sargento do corpo de bombeiros foi baleado enquanto prestava socorro ao autor de um roubo de diamantes em Cacoal/RO. A Polícia Civil de Rondônia iniciou as investigações quanto ao fato do roubo, por outro lado, a Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar a origem dos diamantes localizados em posse dos autores do crime contra o patrimônio.
Durante as investigações foi requisitado laudo pericial dos diamantes e os objetos apreendidos foram avaliados em R$ 309.086,53 (trezentos e nove mil e oitenta e seis reais e cinquenta e três centavos). A Polícia Federal também obteve autorização judicial para encaminhamento dos diamantes apreendidos para a SENAD, unidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para a realização de leilão.
Nesse contexto, após diversas diligências apuratórias foi constatado pela Polícia Federal que os diamantes foram subtraídos não de joalherias, mas sim de negociadores de diamantes na cidade de Cacoal/RO. Durante a operação foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão, todos deferidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Ji-Paraná-RO.
Os investigados podem responder por associação criminosa, usurpação de bens da União, extração ilegal de minério sem autorização do órgão competente cujas penas somadas podem ultrapassar 9 (nove) anos. O nome da operação CARAT refere-se ao significado em inglês de quilate.
Fonte: Assessoria de Comunicação da PF/Porto Velho