O prefeito de Humaitá, Dedei Lobo (UB), ve4m falando nos últimos meses que a cidade vai estadualizar o fornecimento de água. A Cohasb – Companhia Humaitaense de Águas e Saneamento Básico criada em março de 2003 vai deixar de existir. As reuniões que tratam da devolução dos serviços de distribuição de água para a Cosama – Companhia de Saneamento do Amazonas estão adiantadas.
De acordo com o diretor-presidente da Cohasb, Renan Maia a autarquia municipal criada há 20 anos para administração dos serviços de ligação e distribuição de águas em Humaitá será extinta. “A prefeitura deve absorver os 10 servidores efetivos que atuam na autarquia atualmente. Renan não soube dar detalhes sobre a transição e passagem de comando, mas adiantou que isso deve acontecer em 2023. “O contrato de 20 anos assinados com o Estado vence ano que vem. O retorno é automático”, disse Renan.
Segundo informações de Renan Maia atualmente Humaitá tem 10 mil ligações de água. A Cohasb chega a uma arrecadação mensal de R$ 140.000,00 (Cento e quarenta mil reais). A Cosama, segundo Renan deve implantar uma ETA – Estação de Tratamento de Água e construir caixas elevadas nos bairros de Humaitá. “A empresa já esteve na cidade realizando estudos para implantação de melhorias”, adiantou Renan.
O consumidor também deve sentir no médio e longo prazo alguns impactos oriundos da estadualização da água. A conta deve ser o principal impacto, já que existe a possibilidade da implantação de hidrômetros. Atualmente cada residência ou comércio pagam taxa única de R$ 18,00 (Dezoito reais).
Ouça parte da entrevista do Diretor-presidente da Cohasb, no programa Notícias da Amazônia na FM 104.9. Renan fala sobre a estadualização da água.
