A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), lançou, nesta quinta-feira, 29, um novo Informe Epidemiológico semanal para dar ainda mais transparência ao cenário de Dengue no Amazonas.
A nova ferramenta apresenta o quadro da doença compreendendo o período sazonal, que se inicia com a estação de chuvas no estado, propiciando a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O boletim compreende o período de notificações desde setembro de 2022.
“A dengue é uma das doenças endêmicas do Amazonas e fazemos uso desse novo informe, visando deixar toda a população atenta à situação, mas também em alerta para tomar medidas de prevenção contra o mosquito transmissor da doença”, destaca Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
O informe conta com número de casos notificados, destacando as notificações dos 7 dias anteriores à publicação; óbito, descrição dos casos, segmentando por sexo, faixa etária, semana do início dos sintomas; classificação dos 10 municípios com maiores taxas de incidência, tipos de depósitos do mosquito, sorotipos do vírus da dengue, sinais e sintomas, classificação dos casos e taxa de incidência da doença.
Cenário
No Amazonas, no período de setembro de 2022 até esta quinta-feira, 29, foram notificados 3.977 casos de dengue, sendo 89 nos últimos 7 dias. No período de setembro até ontem, também foram registrados 2 óbitos pela doença.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Benjamin Constant (3.719,4), Jutaí (1.530,2), Atalaia do Norte (1.308,2), Humaitá (996,6), Ipixuna (622,4), Santo Antônio do Içá (473,9), São Paulo de Olivença (360), Guajará (290,8), Tabatinga (160,6) e Presidente Figueiredo (139,1).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, em que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
Fonte: FVS/AM