A aeronave modelo Tucano da FAB – Força Aérea Brasileira pousou nesta segunda-feira, 8, em Humaitá. O avião participava de treinamentos na região e deveria ter pousado em Porto Velho (RO). O mal tempo obrigou os três tucanos que participavam das manobras a realizarem o pouso em Guajará Mirim. Uma das aeronaves não possuía combustível suficiente para cumprir o trecho e a alternativa foi Humaitá.
O avião modelo tucano foi a primeira aeronave de treinamento a possuir assentos ejetáveis, dispositivo básico de segurança e foi modelo para o desenvolvimento de outra aeronave de defesa pela Embraer, utilizado pela FAB e outras forças aéreas pelo mundo o Super Tucano. O modelo que baixou em Humaitá é um A-29 Super Tucano.
Ainda na segunda-feira a Força Aérea enviou outra aeronave para dar suporte e promover o reabastecimento do Super Tucano. O mal tempo continua na região de Porto Velho, e somente na manhã desta terça-feira, 9, a aeronave pode se juntar ao esquadrão na capital rondoniense para seguir com a série de treinamentos.
Este tipo de aeronave oferece a primeira barreira de proteção na região amazônica. São estes aviões que realizam abordagem, identificação e acompanham aviões sem plano de voo ou autorização para estar no espaço aéreo brasileiro.
O que aconteceu nesta segunda-feira só reforça a importância do aeródromo de Humaitá. O local chegou a ser notificado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – foi interditado por três dias, e a situação foi revertida com assinatura de um documento pelo executivo municipal. O documento prevê uma série de reformas, adequações e melhorias que estão sendo realizadas. Se o aeródromo j´[a tinha sua importância para a saúde, economia e o social, agora podemos acrescentar que é uma importante rota para a segurança.
O gestor do Aeroporto de Humaitá, relatou a nossa reportagem que nos mais de 20 anos não se lembra de um tucano ter pousado em Humaitá. “Isso só reforça a importância do aeródromo para Humaitá e região”, destacou Juan Amâncio da Silva.