Os mais 300 professores e profissionais da educação do Estado em Humaitá suspenderam a greve nesta quinta-feira, 1. Hoje, 2, em assembleia, mesmo com algumas resistências os professores e administrativos assinaram a ata para retorna à sala de aula a partir de segunda-feira, 5. De acordo com o professor Severino Neto, membro da Comissão de Greve em Humaitá os profissionais da educação estão considerando a proposta do governo apresentada no dia 31 de maio.
O Governo propôs nesta rodada de negociações um reajuste de 15,19%, sendo 8% de imediato, retroativo a março, Data Base da Categoria. O restante em duas vezes, com três por cento em outubro e 4,19% em maio de 2024. A proposta prevê também devolução dos dias paralisados descontados, enquadramento vertical imediato e horizontal a partir de 2024, após estudos de impacto de folha. Há também a expectativa de revisão no Plano de Cargos, carreiras e remuneração.
Os trabalhadores reivindicam 25% de reajuste salarial, cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade. A greve iniciou no dia 17 de maio após inúmeras tentativas de diálogo com o Governo do Estado, segundo o Sinteam.
O Governo jogou duro nas negociações, além de descontar as faltas a greve foi considerada ilegal pela justiça que determinou multa diária de R$ 30 mil (Trinta mil reais). Informações da diretoria do Sinteam, as contas do sindicato foram bloqueadas.
Durante a Assembleia dos Professores e profissionais da educação nesta sexta-feira, 2, em Humaitá onde foi interrompido o movimento de greve iniciado no dia 17, os participantes não autorizaram o registro de imagens. Os professores e profissionais em educação devem utilizar roupas pretas no retorno a sala de aula. O professor Severino Neto comenta a decisão de paralisação do movimento e o retorno a sala de aula na segunda-feira, 5. Assista.